Acredito que uma boa maneira de começar é explicar a escolha
do termo “Gospel” e não o termo “Evangélica”. Como disse no primeiro texto
desse blog, nem sempre fomos “Gospel”. O termo gospel foi difundido no Brasil
devido a uma sacada genial de marketing do então jovem pastor Estevam
Hernandes(recém saído de uma boa passagem pela Xerox do Brasil).
Até a década
de 90 a música cantada nas igrejas evangélicas era EVANGÉLICA, simples assim.
Não tínhamos a popularidade que temos hoje(não vou entrar na questão se isso é
positivo ou não), os tempos eram outros, bem menos populares, nem por isso a
música era ruim. Alias, boa música e musica ruim, sempre vão andar juntas,
independente da nomenclatura. Escolhi o termo GOSPEL, porque realmente está
consolidado, isso não anula a bela história das décadas anteriores e nem faz as
histórias posteriores ao termo de qualidade inferior. No tempo da música “evangélica”,
existia a preocupação com venda, com mercado e também com qualidade. No tempo
da música “Evangélica” existia gente séria, compromissada e realmente adorando
a Deus. Nos tempos do “GOSPEL”, existe muita preocupação com mercado, venda e
qualidade, e também tem muita gente séria e adorando a Deus. Como esquecer ou desprezar nomes do tipo: Luiz de Carvalho, Feliciano Amaral, Ozéias de Paula, Alvaro Tito, Vencedores por Cristo, Grupo Elo, Logos, Milad, Semente, Mensagem? Por outro lado, como desprezar nomes que popularizaram o nome Gospel : Actos 2, Kadoshi, Kastbarnéia, Oficina G3, Aline barros, Cassiane, Rebanhão, Renascer Praise etc?
Portanto, independente da nomenclatura, se você gosta de
dizer Cântico ou Corinho, Louvor ou Hino, a música tem acompanhado a história
da igreja no brasil e muitas vezes mudando o seu rumo...